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quinta-feira, 2 de abril de 2015

MERCADO PÚBLICO E O PÓS COPA DO MUNDO DE FUTEBOL

"A sociedade não pode ser mimada", ela têm que tentar ser madura em suas decisões, principalmente, tendo foco e clareza no que é melhor para todos. A minoria não nos representa.

Estava caminhando e analisando os cardápios de alimentação no Mercado Público de Porto Alegre, e me certifiquei que realmente estamos numa exploração pós Copa. E para minha surpresa, alguns pratos nos valores de 100, 80 e de 70 reais, por pessoa. Eu acredito que estes pratos estavam a metade do preço antes do mundial. Aproveitei a oportunidade do encontro para fazer uma observação do antes e depois do evento futebolístico.

Cheguei no mercado vi um grupo e perguntei para o pessoal de Pelotas, recém chegados de São Paulo, do que eles achavam do almoço, num dos tradicionais restaurantes portugueses da Capital Gaúcha. E eles decepcionados me mostraram e apontaram os diversos desapontamentos e, uma delas foi o atendimento e o preço. A decepção, ainda maior, foi quando apresentaram o produto final. E eles falaram para mim: "como um bolinho de bacalhau, tão minúsculo, do tamanho de uma tampa de garrafa pode estar no valor de sete reais? E do lado de fora do Mercado, o mesmo produto, estava a venda em uma caixa de dez unidades, no valor de oito (8) reais?" "A que ponto chegamos?" Um outro ponto discutido por eles, foi em relação com as bebidas: "um copo de chopp, está sete (7) reais; e uma garrafa de cerveja de 600ml está por um valor de dez reais; uma cidade como Porto Alegre, as coisas estão descontroladas e sem noção?". Infelizmente eu não tinha as respostas para as perguntas direcionadas para mim.

Então, eu me despedi e continuei na minha caminhada pelo mercado depois das perguntas sem respostas, me deparei bem no centro do Mercado Público, com a Secretaria Municipal de Indústria e Comércio, a SMIC, com sua fiscalização colocou suas balanças para verificar os preços das pesagens dos produtos de cada banca. Esse serviço é mantido, já de algumas feiras. Aí me veio várias dúvidas, por que só na Feira do Peixe ou por que não manter permanente as balanças? Mais uma que eu não terei resposta. não é, Rá!
Mudando um pouco de produto, mas me mantendo no mesmo raciocínio, dentro desta instigação fiz outras análises, mas de outros produtos de feira que as bancas também oferecem: tipo, um cacho de banana no valor de três reais, era o que deveria custar, sendo vendido a seis ou até sete reais. Espera que não terminou; e o pimentão verde, quase dois reais a unidade. Veja bem, a unidade por dois reais, assim enfraquece a feira de todos os trabalhadores!.
Bom pessoal, eu relato tudo isso, porque acredito que existe uma manipulação na alteração das pesagens de alguns produtos em determinadas bancas. Mas o bolinho do tamanho de uma tampa de garrafa ser mais caro do que é vendido na rua também não tem coerência também.

Portanto, sabemos que alguns produtos estão inflacionados, mas alterar valores para beneficiar os interesses de alguns é um absurdo, e ainda, quando está claro a intenção de lucrar muito, nas custas de quem trabalha bastante e não tem tempo para pesquisar os valores, é dose! Afinal, o Mercado Público está desgovernado, e qual é a sua finalidade, a de facilitar ou de dificultar? Agora, para finalizar, sobre os restaurantes, os pratos cada vez menores em suas porções e com os preços de primeiro mundo. E tudo isso reflexo de uma Copa, em que perdemos por sete a um (7x1) para uma Alemanha que nem sabe o que é miséria, não teve pena no futebol, mas foi solidária nos serviços sociais em que nossos administradores politicos negam em fazer, porque preferem desviar. E que mesmo assim, somos assaltados por donos de alguns estabelecimentos de Mercado, por suas ganâncias. Então faço um apelo, vamos deixar de sermos "mimados, de ficarmos reclamando e agir mais"?. O Mercado Público de Porto Alegre, era para encontrar produtos mais em conta.
A minoria que são os políticos que só pensam neles, não estão nem aí, só pensam em caixa dois, e muitas vezes eles não querem saber de nossas decisões e opiniões.
Vamos fazer alguma coisa ou deixamos como está?

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